sábado, 28 de março de 2009

Crianças Plugadas....ao mundo....


“Tive um olhar mais crítico da situação, talvez por estar fazendo um TCC na área de tecnologia e querer muito fazer uma pós nessa área e , principalmente, aplicar em sala de aula. Percebi que ainda estamos distante de conseguir conciliar um trabalho de tecnologia com a educação. A primeira conversa foi super legal, eles sentados na quadra e eu explicando do que se tratava o nosso trabalho. Além ,da maioria me conhecer e me perguntarem – “quando vai abrir o Acessa novamente. E os computadores”. Isso me fez mais feliz eles sentem saudades até dos projetos. Enfim, o nesse dia aprendi que o utilizar a tecnologia no processo de aprendizagem é mais difícil do que eu imaginava, principalmente pela didática do processo. Poderíamos ter deixado eles mesmos se filmarem, um grupo filmaria o outro. No momento de tirar as fotos ficamos mais preocupados com o foco e que a animação ficasse legal, do que deixa-los que realmente manuseassem o equipamento , independente do foco e da foto sair certa ou não. Mas creio que agora encontramos o nosso caminho. Para mim , e acredito que é esse o sentido do PEAC, não é fazer tudo certo agora, mas está em intensa aprendizagem para que cometamos menos erros possíveis no futuro.” (Michelli)

Foi importante para mim...



“Poder realizar o nosso projeto com um número maior de crianças foi extremamente importante , pois colocamos em prática tudo o que elaboramos e construímos com o projeto. Ver a felicidade das crianças tendo a possibilidade deles mesmos tirarem fotos para fazer a animação foi gratificante para mim.” ( Rosilene)

O importante é aprender....


“Inicialmente parecia que tudo sairia perfeitamente, mas quase ia me esquecendo que estava ali para lidar com crianças. (rs) A primeira filmagem que fizemos todos faziam poses e ao terminar todos vinham em minha direção dizendo:’tia quero ver’ e ao entrevista-los ‘tia eu também quero falar’. Então percebi que eles têm uma sede de descobrir as coisas, eles querem participar, falar e também de querer manusear os equipamentos por isso ao fazermos a animação deixamos que eles mesmo tirassem as fotos e se envolvessem ao nosso projeto. Foi muito legal, dei muita risada, dei bronca, foi divertido, mas essa é uma atividade que , sinceramente, eu não seria capaz de executa-la sozinha, o dinamismo do grupo ajudou muito.” (Silvia)

Emoções...

“O primeiro contato com as crianças é sempre inesperado, mas as reações são parecidas, pois a situação do diferente é algo que causa expectativas tanto nelas quanto em nós.Eles absorveram o que estávamos fazendo, faziam perguntas o tempo todo, queriam mexer ,ter contato com os materiais ali utilizados mesmo estando meios receosos, talvez por medo de quebrarem. Foi muito engraçado fazer entrevista, eles ficavam na afobação para fazer o vídeo e na hora quando se viam sendo filmados, ficavam constrangidos. Valeu a pena este dia bastante proveitoso de intensas emoções.” (Letícia)

A atividade foi desenvolvida na Escola Airton Arantes que fica no Conjunto Habitacional Promorar, a escola é aberta aos sábados. Um morador do bairro, Sr. Rivaldo, utiliza a quadra aos sábados das 9h as 12h, para lazer, jogando futebol com crianças de diversas idades, Dessa forma fomos até a escola no sábado e conversamos com as crianças, explicamos o intuito do trabalho e pedimos a colaboração de todos para que desenvolvesse a atividade.